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SALOMÉ HA PERSO IL LUME

Espetáculo, 50 minutos | 2012|  público alvo: maiores de 12 anos


Tu não quiseste que eu beijasse a tua boca, Iokanaan. Pois vou beijá-la agora! Hei de mordê-la com meus dentes como se morde um fruto verde. Vou beijar a tua boca, Iokanaan! Não te tinha dito? Não te disse? Vou beijá-la agora. Mas por que não me olhas, Iokanaan? Salomé - Oscar Wilde

Não é interior nem exterior, é o esqueleto dum espaço, uma jovem mulher só consigo mesma. As peças de um antigo jogo de xadrez revelam-lhe a historia duma princesa de formas perfeitas chamada Salomé. Cai uma cabeça. Não se pode voltar atrás. A cabeça olha a rapariga, imóvel, para a eternidade. Fugir é impossível. São parte uma da outra, resta-lhes viver, num mundo grotesco, onde a realidade é loucura e só no sonho se encontra  paz. Um espectáculo inspirado na historia de Salomé sobre a perda de si mesmo. A mente naufraga, as luzes que nos guiam apagam-se, o chão desfaz-se debaixo dos pés num trabalho que cruza dança, teatro e artes plásticas.


 

 

 

 

Criação e interpretação: Costanza Givone

Cenário e desenho luz: Samuele Mariotti

Apoio á encenação e design: João Vladimiro

Montagem e operação luz/som: Rui Alves

Foto: Luís Martins (cor), Andrea Vezzini (branco e preto)

Apoios: Andaluga, Casa Rodrigues electricidade, CEM ( Lisboa), Scuola di Mimo di Fiesole, Teatro Marionet (Coimbra), Teatro Everest (Firenze), Teatro “I Macelli” (Certaldo), ZdB/Negocio, Espaço do Urso e dos Anjos

Agradecimentos: Anna Filippi, Francesco Givone, Luana Gramegna, Mário Levis, Marta Furtado, Oscar Wilde, Pier Paolo Pasolini, Ricardo Vaz Trindade, Sou movimento e arte, Stefano Ciardi, João Garcia Miguel.

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